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Pet Bunny e Cia Revista - Edição 8

A primeira revista especializada em coelhos do Brasil!

Revista Pet Bunny e Cia

Primeira revista virtual especializada em coelhos do Brasil - EDIÇÃO ESPECIAL DE NATAL

Um animal de estimação: como escolher

Morando sozinha e gostando de animas, perguntei-me: que bichinho vou ter em casa? Uma vez que moro em apartamento, passo o dia todo fora não poderia ser cachorro: são muito carentes, latem, precisam ser levados pra passear todos os dias, precisam de espaço, etc, etc, descartei. Pensei num pássaro, gosto de periquitos, jandaias, mas achei melhor não. São barulhentos, poderiam incomodar os vizinhos.
Lembrei do porquinho-da-índia, mas não poderia ficar sozinho o dia todo em casa, e teria que comprar dois. Fui até uma loja para conhecer o bichinho de perto, achei estranho, não teria coragem de pegar. Desisti. "Hamster!", fui novamente à loja de animais: umas gracinhas!!! "Mas parecem... ratos..." também não teria coragem de pegar (embora hoje eu tenha um, Hamy, rsrs). Lembrei que quando criança, tive um coelho. Fui pesquisar na internet e descobri que existiam os mini coelhos: ohando fotos, vídeos no youtube, lendo tudo sobre eles e me apaixonando cada vez mais. E tudo se encaixava na minha realidade de vida: não são carentes como cães, são independentes, não fazem barulho, não tem cheiro, podem ficar o dia todo sem companhia uma vez que tem hábitos noturnos e passam o dia dormindo, alimentação simples e barata, além disso, fofíssimos.
Com tudo isso, quero dizer que, para escolher um animal de estimação, é necessário que se tenha plena consciência das necessidades do animal e se coincidem com seu modo de vida, com sua rotina, condição financeira, etc. A aquisição de um animal, deve ser encarada como um ato de responsabilidade e duradouro (enquanto o animal viver).
Mas, se você, como eu, chegou à conclusão de que quer um coelho. vale prestar muita atenção nas questões levantadas à seguir:



Um coelho é o animal certo para si?

Antes de pensar em comprar um coelho (e ainda mais antes de o comprar mesmo) é esta a pergunta que deve fazer a si próprio.

Os coelhos são fofos, peludos, parecem peluches e são animais pequenos e não barulhentos, mas isto não é razão suficiente para ter um, pois apesar de serem ótimas companhias eles requerem muito tempo e trabalho (a nível diário). A nível de tempo/tarefas, fica uma pequena lista do “a fazer” diário.
- limpar comedouros e bebedouros
- limpar gaiola
- trocar litter do WC
- exercitar o seu coelho
- providenciar feno, água, ração e legumes frescos
- brincar com o coelho
- total de pelo menos 2h diárias

Se acha que está com uma grande vontade de comprar um coelho, é tempo de fazer outras perguntas a si próprio. O que é que acontece se não as fizer e comprar um coelho porque acha que quer um? Uma coisa comum é que ao fim de poucos meses os coelhos acabam em abrigos ou abandonados em matas ou jardins. Se acha que não tem tempo nem paciência de ler isto, então mais vale começar a pensar em comprar outro tipo de animal (ou melhor, nenhum).


Pergunta 1: Porque quero um coelho?
Se as suas razões se prendem com o aspecto físico, porque acha que é bonito ter um coelho, porque quer fazer criação e ganhar pilhas de dinheiro, então um coelho NÃO é para si. Razões plausíveis incluem querer um animal de estimação com personalidade forte e/ou juntar-se ao mundo dos criadores que lutam por melhorar a raça (logicamente que o fato de serem animais lindos e que não fazem barulho também se pode incluir, mas não podem ser a única razão). A razão muitas vezes apresentada de “o meu filho quer um e eu quero dar-lhe para lhe incutir sentido de responsabilidade fazendo-o cuidar dele” também não é válida por si só.

Pergunta 2: Quanto tempo tenho disponível para ele?
Se está a passar por uma fase de mudança na sua vida (casamentos, divórcios, novo bebê em casa), se anda a fazer horas extras no trabalho e não tem ninguém em casa que possa tratar do coelho, talvez devesse adiar a decisão até a sua vida estar estável. O fato de levar um novo animal para casa já é desestabilizador o suficiente para ser adicionado a outras situações possivelmente estressantes.

Pergunta 3: Posso abrigar o coelho em casa?
Um coelho precisa correr para se exercitar, precisando para isso de espaço. Quer seja em casa, quer seja na rua (tendo em atenção possíveis plantas tóxicas e temperaturas extremas que podem matar o seu coelho de uma hora pra outra), o seu coelho precisa ter espaço próprio. Tem que decidir se vai criá-lo em uma gaiola, uma cerca ou se o vai deixar andar à vontade pela casa. Além disso tem de ter a certeza que o lugar onde mora permite por lei a existência de animais de estimação (extremamente importante em condomínios). Além disso os coelhos gostam de roer tudo, incluindo fios elétricos, pelo que não podem estar ao seu alcance (senão corre dois riscos: ficar sem o aparelho e ficar sem o coelho).

Pergunta 4: Os meus filhos conseguem assumir a responsabilidade?
Crianças e coelhos podem ser ótimos companheiros, mas para isso precisam de ter o acompanhamento de um adulto e idade suficiente para entender tudo o que envolve cuidar do coelho, desde a maneira de pegar nele ao fato de eles poderem morder e arranhar. Garanta que tem tempo de supervisionar os seus filhos e de os educar, já que as crianças não podem aprender sozinhas.

Pergunta 5: Como é que os meus outros animais se vão dar com o coelho?
Os coelhos podem dar-se bem com diversos animais. Contudo, um animal que considera a casa como sua pode não aceitar que um estranho esteja subitamente a tomar conta da casa. Também existem animais potencialmente perigosos para coelhos, como os porquinhos da índia, que são portadores de doenças fatais para coelhos.

Pergunta 6: Tenho possibilidades econômicas de sustentar um coelho?
Apesar do que possa parecer, um coelho não é um animal de baixo custo de manutenção. Dependendo de muitos fatores, só os custos iniciais podem chegar a centenas de euros (mas pelo menos a 100 chegam com a maior das facilidades), sem contar com consultas veterinárias, vacinações, desparasitações, ração e feno após os primeiros sacos acabarem...

Pergunta 7: Estou disposto a alterar o meu estilo de vida?
Um coelho dá trabalho, e isso implica alterações das suas rotinas diárias e sazonais. Não só existe o fator do trabalho diário como tem de pensar o que fazer com o coelho quando quer viajar. As férias são um grande problema para a maioria dos animais, altura em que a maioria é abandonada. E dado que um coelho pode viver até 10 anos, está-se a comprometer com a possibilidade de ele vir a viver todos esses anos.

http://ocoelhoanao.blogspot.com/2008/11/um-coelho-o-animal-certo-para-si.html

Obs.: a matéria foi copiada na íntegra, com modificações apenas em alguns termos para facilitar o entendimento, uma vez que foi transcrito de um site português.

Meus comentários 

A decisão de escolher um coelho como pet, deve realmente ser muito bem pensada. Assim como qualquer outro animal. Mas no caso dos coelhos, existem algumas particularidades e no meu caso, a maior dificuldade foi encontrar um veterinário de fato, especialista em silvestres, principalmente pelo problema de dente dele (que comentarei em outra ocasião). Até mesmo uma simples radiografia, foram idas e vindas, telefonemas, até encontrar um médico que o fizesse.
Foi um período difícil porque ele estava doentinho, sem comer há vários dias e com dor e eu desesperada. Um criador de coelhos, Rodrigo do Fofoelhos (SP), chamou minha atenção para a informação relacionada aos custos de se manter um coelho. Isso vai variar de acordo com a região e as necessidades de cada coelhinho. No meu caso, o único custo que eu contabilizo é com veterinário duas vezes no mês para aparar os dentes (que é um valor considerável) por que o resto é relativamente barato em comparação a um cão, por exemplo.
Sobre mudanças de rotina de vida a minha mudou. No início foi bem difícil.Tuig era muito espoleta, muuuito curioso (até hoje) e roia tudo!!!!!!! Fazia xixi na cama e no sofá o tempo todo e eu já não sabia mais o que fazer. Costumava passar vinagre para inibir as investidas contra os móveis, mas ao passar o cheiro, lá estava ele.
Perdi uma mesa de centro e um criado-mudo e quase o guarda-roupas também quando aprendi a dizer "NÃO!!" pra ele. Funcionou. A minha casa mudou, já não tinha mais sala, muito papelão espalhado e usado como divisórias para ele não alcançar o sofá mas sempre conseguia transpassar apesar do tamanho (tão pequeno!!). Não podia receber visitas. Tudo isso por que eu não consegui mantê-lo preso em uma gaiola. Ficava com dó e tive que pagar o preço. Mas valeu muito a pena, hoje ele vive solto dentro de casa, o máximo que faz é roer as revistas e espalhar pela sala. Só faz xixi na cama quando eu estou nela (a razão falarei mais adiante). Passou a me acordar às 5 damanhã todo dia, subindo na cama e emitindo um som tão engraçadinho! E se demoro levantar, me arranha, mas esse assunto é pra outro artigo. Viagens... já descartei por causa dele. Não confio deixar com ninguém, talvez com o pai dele, mas ainda assim, ficaria preocupada.
Pois, a minha vida mudou depois que Tuig chegou e sou muito feliz.


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